História

O SINCOVANI está completando 66 anos de idade. E o que é melhor, apto a acompanhar as mudanças que o comércio vem sofrendo em função de novas tecnologias.A entidade surgiu quando Nova Iguaçu era composta pelos atuais municípios de Belford Roxo, Duque de Caxias, Japeri, Mesquita, Nilópolis, São João de Meriti e Queimados e a cultura de laranjas ainda era a principal atividade econômica da região.

66 Anos de História

A idéia de criar uma associação sindical surgiu de um grupo de comerciantes que atuava no principal centro comercial do então município de Nova Iguaçu, que em 1936 ainda era composto pelos municípios de Duque de Caxias, São João de Meriti e do distrito de Arcádia, hoje pertencente a Miguel Pereira. Surge em pleno início do regime político do Estado Novo instituído pelo então presidente Getulio Vargas.

 

A primeira diretoria do SINCOVANI. A partir da esquerda, Albano Regasso, Antônio Pinheiro Guimarães Victory, William Nitre e João Ferreira

Um pouco mais da nossa história

Há quase sete décadas a iniciativa de vinte e cinco comerciantes foi o ponto de partida para a construção de uma entidade que esteve sempre presente em momentos importantes da construção da cidade, apesar de ter sido fundado em um período conturbado.

Inicialmente recebeu o nome de Syndicato dos Comerciantes de Iguassú, tendo sido inaugurado no dia 04 de abril de 1937, sob a coordenação do comerciante Antonio Pinheiro Guimarães Victory. Sua primeira sede se localizada na Avenida Marechal Floriano, 2071, que foi a primeira via pública da cidade, e onde era registrado maior movimento e com o maior número de lojas comerciais. Como tudo na época era direcionado ao cultivo de laranjas, o comércio era pequeno e composto essencialmente de estabelecimentos voltados para atender os produtores da fruta. Em 29 de julho de 1944, a pedido da diretoria, o Ministério do Estado dos Negócios do Trabalho, Indústria e Comércio autorizou a troca do nome da entidade para para Sindicato do Comércio Varejista de Nova Iguassú.

Em 1954 assume a presidência do SINCOVANI João Alves da Costa, que inicia sua gestão com transferência da sede para Rua Nilo Peçanha, 23, e ainda em seu mandato promove em 1956 a aquisição da primeira sede própria da entidade localizada na Rua 13 de Maio, 85. Em 1958, o farmacêutico Júlio Góes, representante da categoria no distrito de Mesquita, assume a presidência da entidade, ficando no cargo até 1960.

Em 1960, José da Costa Monteiro é eleito para suceder Júlio Gões. Foi em sua gestão que em 1964, em função do Golpe Militar, o movimento sindical sofre um processo de enfraquecimento. Porém, mesmo passando novamente por um momento conturbado, o País continua crescendo. E em Nova Iguaçu o comércio passa por um crescimento significativo devido ao aumento populacional da cidade.

O crescimento do comércio faz com que o sindicato cresça também em sua atuação junto ao setor. Ainda sob a gestão de José da Costa Monteiro, em 20 de agosto de 1964 o SINCOVANI ganha uma sede maior, no edifício das Profissões Liberais, local em que até hoje a entidade funciona.

Em 1968, João Vieira Fernandes assume pela primeira vez a presidência da entidade, permanecendo no cargo até 1977. Sua gestão foi marcada por sua forte liderança e pelo fato de ter sido um dos sindicalistas mais atuantes de sua época. Deixa o cargo em 1977, após a eleição de Jorge Ferreira, mas continua fazendo parte do quadro de diretores da entidade, da Federação do Comércio do Estado do Rio (como vice-presidente) no Conselho de Contribuintes do Estado (no cargo de conselheiro). Graças ao seu empenho, a cidade ganhou unidades do Sesc e do Senac. Sua importância para a categoria sempre foi reconhecida pelos comerciantes. Tanto que após deixar a presidência do SINCOVANI é eleito para presidir a Acini.

Em 1983, João Vieira Fernandes volta à presidência do SINCOVANI, substituindo Jorge Ferreira, sendo reeleito em 1986. Licencia-se poucos meses depois em função de problemas de saúde, vindo a falecer logo depois. Assume então a presidência, seu sobrinho e vice-presidente, Assis Vieira Fernandes, que já atuava interinamente no cargo.

Assis Vieira Fernandes promoveu grandes reformas na sede da entidade, tornando-a funcional. Além disso, iniciou um processo de mudança de conceitos antigos sobre a atividade comercial e lutou incansavelmente para o fim da Semana Inglesa.

Sucedendo Assis Vieira, Osvaldo Proença é eleito presidente em 1989. Antes do término de seu mandato licenciou-se para disputar uma vaga no Legislativo municipal. Assume então, seu vice-presidente Vicente Guimarães Sobrinho.

A ATA que registrou a criação do “Syndicato dos Comerciantes de Iguassú”

Uma Nova Era. Com o novo presidente, se inicia uma fase de grandes mudanças no SINCOVANI. Nos primeiros anos de gestão, inicia com sua diretoria o trabalho de manutenção de sua base nos municípios de Belford Roxo Japeri e Queimados, que haviam se emancipado de Nova Iguaçu.

Nessas cidades foram instaladas subsedes com o objetivo de fornecer ao comércio local os serviços da entidade. Internamente, foi promovida a modernização administrativa com a informatização dos departamentos do SINCOVANI e a capacitação de seus funcionários.

Paralelamente, o SINCOVANI iniciou um trabalho voltado para o aspecto social nos municípios e de parcerias com o poder público e a iniciativa privada. Neste sentido, o SINCOVANI contou com o apoio do Sistema Fecomércio através do Sesc e do Senac.

Junto ao poder público municipal, o SINCOVANI apoiou o projeto de renovação do centro comercial de Nova Iguaçu participando da Comissão de Obras e realizando com o IFEC uma pesquisa de mapeamento do local antes do início da intervenção. Na Câmara de Vereadores, trabalhou para a aprovação de uma legislação específica para o horário de funcionamento do comércio nos municípios e do horário bancário e ainda participa da comissão do Prêmio de Qualidade no Atendimento ao Consumidor. 

 No início do novo século, mais uma vez Nova Iguaçu perde um distrito. Agora é Mesquita que é emancipada de Nova Iguaçu. Além de conseguir esta base, obtém da Federação o direito de atuar também em Itaguaí, Paracambi e Seropédica. Com isso, torna-se um dos maiores sindicatos varejistas do Estado do Rio.

Esta é a história de sucesso de uma entidade que ao completar 66 anos mantém o seu propósito de defender os lojistas, sem esquecer de seu papel na sociedade ao diversificar sua atuação apoiando vários segmentos da sociedade.